segunda-feira, 4 de maio de 2009

Porque eu admiro-te!

Não me conseguiste ensinar que os dias são curtos, nem me conseguiste convencer que a vida é bonita o suficiente para que aceitemos o sofrimento como uma peça do puzzle. Conseguiste que eu me aproximasse de ti, que eu gostasse de ti. E ele tirou-me, como vem sendo costume, a oportunidade de te salvar, a oportunidade de me salvar. Eu sei que não podia ter feito mais, mas sei que nunca vou saber certamente como teria sido.

Ninguém chorou por ti, ninguém teve valor suficiente para admitir que foi tudo mau, desde o momento do “adeus”. Não vi em ti um escape, mas vi em ti uma nova luz, senti-me útil de novo e com capacidades afectivas. Não! Afinal não as tinha, não as tenho. Afinal não é boa ideia nada nem ninguém se aproximar de mim. Afinal uns morrem, e outros vão embora. Mas eu choro por ti, embora peça e implore que isto me passe rápido, eu choro por ti, eu sinto-te!

Desculpa

R_Che

“…porque há marés que não chegam a crescer…”

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