domingo, 28 de março de 2010

Mar Ia

Foi a maldade dentro de mim que destruiu todas as possibilidades de conviver em paz com ELE (todo poderoso) e com o outro do lado, ou talvez vizinho da frente. Do que é que me serve a educação que os meus pais me deram, ou as moralidades que o ser humano constrói como certas sem pedir a opinião de mais ninguém? Porque é que o bom é bom e o mau é mau? E se o mau para mim for bom? Se eu fosse politicamente correcta e deixasse de dizer tudo como os malucos, se calhar as pessoas gostavam mais de mim. A minha mãe sempre me ensinou que os amigos foram feitos para nos enfraquecer, e eu à primeira oportunidade tive o desplante de lhe desobedecer e sentir essa culpa que se chama amizade. Ao inicio era tudo como se descreve nos livros, mas após uma data de meses a coisa descambou e cada um seguiu o seu caminho. Se assim é, porque é que existe a palavra social e não passa a existir somente uma individualidade de almas?
O meu nome é MARIA, um nome básico como certas pessoas, e comum como o ser humano e os sentimentos que o envolvem. Eu tenho uma história, essa mesma história é estupidamente banal, mas eu vou contar-ta...
Cresci com um pai podre de rico e sempre tive tudo aquilo que queria. A minha mãe é uma “querida” que lê o dia todo revistas do jet set e comenta a vida dos outros que não interessa a ninguém. Vive às custas da fortuna do meu pai e tem uma estranha amizade com o dono do ginásio que frequenta. E eu sou uma miúda de 18 anos, como todas as outras, sou mimada, egoísta, egocêntrica e convencida.

R_Che

"...porque há marés sinceras..."

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