sábado, 14 de março de 2009

de Mim para Mim



Foste o meu maior engano, fizeste-me odiar
Limpaste-me a mente e sacaste o pior de mim
Cada dia que nasce, é um sacrifício
É um sacrifício impossível de suportar
Durmo acordada, levanto-me vazia
Os dias são noites de paz, precisas e difíceis

Quando olho para trás e te vejo
A vergonha apodera-se do sentimento bom
O arrependimento liberta-se da gaveta fechada
Tu és a ilusão da bondade humana, és a escuridão
Tu fazes-me chorar e gritar sem som

Perdida, consumida e distinta
Recordações são museus mentais e caros
Sofrer, correr e perder
A vergonha é a desigualdade, é o castigo dos mais fracos
Consciência, desgosto e luta
É o renascer do corpo e da alma, é a liberdade.

Preciso de te sentir de novo, preciso que voltes
Preciso de um dia poder dizer que ao perder te recuperei
Preciso de encontrar o caminho até ti…
O caminho até mim!
R_Che
"...porque há marés que não conseguimos explicar..."

1 comentário:

Anónimo disse...

Abre a janela e deixa a luz do sol entrar...
Respira-te fundo e renasce-te, de ti por ti :)
Bjs